Já se perguntaram por que o voto
continua a ser obrigatório? Realmente somos enganados por um discurso promissor
ou nos permitimos enganar por interesses? Quanto vale um voto?
Em tempos de corrida eleitoral,
qualquer coisa vale de moeda de troca. Pode valer uma camisa, um saco de
cimento, uma prótese dentária, uma cesta básica, uma promessa de emprego... São
tantas as possibilidades! O voto é sim uma moeda de troca, porém, é uma moeda
efêmera, de curto prazo de validade e já predeterminado. Infelizmente, temos nos permitido ser comprados. Usamos
a nossa mais valiosa moeda de forma errada. Aplaudimos discursos sem sequer
ouvir as propostas, levantamos bandeiras não porque acreditamos em uma causa e
sim porque esperamos uma recompensa.
Se tivéssemos consciência de quanto vale nosso voto,
compareceríamos às urnas para exercer um direito e não um dever! A validade do
nosso voto não se esgota no dia da eleição, ela continua lá, na Câmara de
Vereadores, todas às vezes que nossos direitos são defendidos, todas às vezes
que as melhorias para a cidade são discutidas e aprovadas. Ela continua lá,
através do prefeito, dos trabalhos desenvolvidos pelas secretarias municipais,
pelos departamentos públicos do município...
Aquele
que utiliza o voto como mercadoria de troca não difere em nada daquele que
compra. Estão juntos em um mesmo saco sujo e barato!
Prezada amiga Dayane.
ResponderExcluirTenho a mesma visão sua do nosso voto como faculdade e não obrigação.
Para responder ao título do seu texto, digo que próximo à minha casa ele custa RS100,00 e, em bairros vizinhos, devem valer pratos de comida, emprego para os parentes, botija de gás.
Precisamos do voto como um direito e não um dever.